Chiquinho da Loteria: trajetória de um ícone mooquense entre o esporte, o comércio e a paixão pelo Juventus
Um dos nomes mais conhecidos da Mooca, bairro símbolo da zona leste paulistana, Francisco Aparecido Romanucci — ou simplesmente Chiquinho da Loteria — construiu uma vida marcada pelo amor ao esporte, pelo espírito empreendedor e pela dedicação à comunidade.
Nascido em 11 de maio de 1950 na Rua dos Trilhos, Chiquinho cresceu respirando o clima familiar e operário da Mooca. Estudou no Grupo Escolar Armando Araújo, quando a escola ainda funcionava na Rua da Mooca, e mais tarde concluiu o curso de contabilidade na Escola de Comércio Brasilux.
Desde cedo, acompanhava o pai, o popular Zé Mixirica, trabalhando em uma banca de feira — primeiro contato com o mundo do trabalho. Com o tempo, ganhou experiência na Mecânica Nacional, onde atuou até 1967. No ano seguinte, iniciou carreira como empresário no setor de bolsas e artigos de couro. Em 1972, migrou para o ramo de lotéricas, atividade que manteve por três décadas e que lhe rendeu o apelido pelo qual ficou conhecido em toda a região.
Atualmente, Chiquinho atua no mercado imobiliário, com foco em imóveis comerciais e residenciais.
Paralelamente à sua intensa trajetória profissional, Chiquinho manteve envolvimento constante com o esporte amador, especialmente o futebol.
Ainda na infância, jogou pelos times mirins Santos e Tricolor, ambos da Rua Cuiabá. Uma das lembranças marcantes dessa época é a convivência com o futuro deputado Afanásio Jazadji, que também integrava a equipe.
Na juventude e fase adulta, participou de diversos clubes da várzea mooquense, como União Vasco da Gama, Brasil, Pasqual Moreira e Oliveira. No futebol de salão, defendeu equipes como Lestinho e Viracopos do IAPI, cuja sede funcionava no tradicional Restaurante Pirani.
Como dirigente esportivo, acumulou cargos de destaque: foi diretor do União Vasco da Gama entre 1980 e 1982, diretor do Departamento de Futebol dos Associados do Clube Atlético Juventus em 1994, e vice-presidente do clube durante a gestão 2003-2006. Atualmente, é membro emérito do Conselho Deliberativo do Juventus.
Fora dos campos e negócios, Chiquinho também se destacou por sua ligação afetiva com o bairro. Em 2006, durante as comemorações pelos 450 anos da Mooca, venceu um concurso de frases sobre o bairro com o bordão que se tornou célebre entre os moradores:
“Mooca, quem nunca morou quer morar. Quem já morou quer voltar.”
Para aqueles que desejam entrar em contato com Chiquinho da Loteria, ele pode ser encontrado em seu escritório na Rua da Mooca, 3518-A, pelo telefone (11) 99501-2388 ou pelo e-mail francisco.romanucci@gmail.com.
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