Não só de momentos felizes viveu a coletividade no cotonifício Rodolfo Crespi. Em 15 de setembro de 1929 O Conde Dino Crespi, terceiro dos filhos do Conde Rodolfo Crespi e da Condessa Marina Crespi, foi cruelmente baleado por seu ex -motorista, o calabrês Domingos Farina, com um tiro certeiro, no momento que adentrava na sua residência, situada à rua Pamplona nº 25, quando retornava do Clube de Corridas de Cavalos no bairro da Mooca.

Internado às pressas pelos seus familiares no hospital Humberto Primo, Dino, não suportando aos ferimentos veio a falecer no dia 21/09/1929.

O crime, com grande repercussão, mexeu com a cidade de São Paulo: a colônia italiana, funcionários do Cotonifício, esportistas, amigos e parentes prontamente se solidarizaram e compareceram em grande número ao Cemitério da Consolação. No dia do seu enterro seus pais Rodolfo e Marina não estiveram presentes no velório por que encontravam-se na Itália.

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