Antigamenti si dizia qui afazê uma paródia, era isculachá cum a obra litarária qui fô feita. Oggi é deferente. Acho io, qui é a maió omenagi qui si pódi afazê prá alembrá da obra imortali qui, sei lá perquê, s’isquéce, ô qui giamais si tevi a opurtunidadi di conhecerla! Qüesta paródia e di uma poesia chiamada ‘ Cancione do Ezílio’ do grandi poeta Gonçarvis Diaqui nó era moquensi… ma era uno bruta di uno poeta.

Aqüi mi  faço questa poesia prá omenagiá eli e la Móca atuá.

Mia  Móca  tê  Parmêra…

o  Curintia  e  mai  sei lá!

Tutti  elis  é  di  fóra

só  o  Juventus  é  di  la!

 Nostro  ciello  é  d’istrela

tutto  cheinho  di  fumaça

delas  pizza  das  cantina

qui  tutto  dia  lá  si  ássa!

Quando tô  suzinho  a  nótte

e  uno  chopinho  bebo  lá

só  iscúito  as  buzina

e  os  guardinha  apitá…

 Mia  Móca  tê  valoris

qui  nó  dá  prá  creditá

di  pensá  suzinho  a nótte

molta  istória  vô  contá:

dos amici… das isquina

di  tutto  qui mi passê por lá!

 Nó permita  Dio quio mi morra

sem qui io nó istêgia lá

senza vê os meo amore…

o Juventus… meos amici

as pizza das cantina

o chopinho gieladinho

e as arcachôfra di mangiá

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GUIDO PIVA