Descendente de italianos da região de Nápoles , ele nasceu em 13 de maio de 1918 na Rua dos Trilhos, 673. Quem deu esse apelido foi a mãe, Dona Miquelina. Era um apaixonado pela Mooca e pelo Juventus, que depois da família, era sua grande paixão.
Inesquecíveis as noites de sábado na Pizzaria Romanato na Rua Javari onde a “italianada” e os descendentes se reuniam para a famosa pizza do Ângelo e se divertirem cantando músicas italianas e rindo muito. As mesas eram grandes e as famílias iam chegando e sentando uma ao lado da outra, em dado momento alguém levantava e cantava – aplausos – do outro lado levantava outro para cantar. Ninguém estava preocupado se estava desafinado ou esquecido parte da letra da música e assim passavam a noite. Só alegria.
Outro evento que o Pepino fazia questão de acompanhar era a Banda Dervile Alegretti, formada por músicos mooquenses, que partia do Romanato e seguia tocando pelas ruas da região, parando nas casas dos moradores mais conhecidos, onde tocavam algumas músicas em sua homenagem e eram agraciados com bolo, cafezinho ou refrigerante.
O Juventus é um caso à parte – Sócio nº 190, ele seguiu o clube por toda sua vida chegando ao cargo de Conselheiro em 1991. Na sede do clube, juntamente com seu sócio Hugo vendiam cachorro quente no acesso coberto para as arquibancadas, sanduiches esses que fizeram muito sucesso. Mas, o que o marcou definitivamente foram as festas do carnaval adulto e amatiné infantil onde ele assobiava o hino do Juventus incessantemente. Isso se tornou a sua marca registrada lembrada até hoje por quem o conheceu. Ele e sua esposa Yolanda abriam os bailes, organizando as crianças que dançavam em círculo no salão da Rua Javari.
Isto é um pouquinho da vida do José Darco – o Pepino, o mais grená dos juventinos e um mooquense de coração.
Relato escrito por Denis Darco (filho do Pepino)