Nasci na rua Itajaí nº 46 a 70 anos, cuja casa ainda existe, e nunca sai da Mooca; casei com da. Thereza a qual me deu os filhos Sergio, Sandra e Greyce. Tenho dois netos : o Henry de 12 anos e o Filipe de 6 meses. Portanto sou mooquense nato e quero agradecer ao Portal da Mooca por proporcionar a todos nós a satisfação de lembrar de momentos inesquecíveis e um deles é recordar de um time de futebol de várzea chamado Glorioso da Mooca, que nasceu na rua do Hipódromo, quase esquina com a rua Itajaí, sendo que, um dos fundadores foi meu irmão Genésio, tendo outros membros como: Zezão, Ezzio, Hilário, Guilherme e tantos outros.

Foi um dos maiores clubes de várzea da época (décadas de 40 e 50); chegaram a 70 partidas invictas, sendo necessário irem jogar no interior de São Paulo, sendo que uma das últimas partidas foi na cidade de Caieiras, onde até as camisas dos times foram benzidas pelo padre da região. O churrasco também estava preparado para os visitantes. No entanto, o jogo começou e o Glorioso da Mooca fez 1 a 0; a torcida contrária não gostou e 15 minutos após o juiz marca um pênalti a favor do Glorioso e, ai então, começou um fecha pau e o jogo terminou e os jogadores foram obrigados a correrem para a estação do trem para evitar o confronto com os briguentos.

A Gazeta Esportiva na época enalteceu o Glorioso da Mooca como um dos melhores times de várzea. Aqui vai alguns nomes de jogadores que faziam parte desse timaço: Fritz, Genésio, Caieras, Sargento, Leitão, Oscar, Lito, Alemão, Zezão, Zinho, e tantos outros. Na época, com 11 anos, eu era o mascote do time. Saí por diversas vezes no jornal junto com esse grande time da época. Quis fazer essa homenagem pois não consigo entender como ninguém até hoje prestou de alguma forma homenagem ao simplesmente “glorioso”.

Sérgio Muzzolino Sarno